terça-feira, 28 de junho de 2011

Em comédia, Jennifer Aniston surge morena e vive dentista sensual (Postado por Erick Oliveira)

A partir de 8 de julho, o público americano poderá ver nos cinemas uma nova versão da atriz Jennifer Aniston. Na comédia "Quero matar meu chefe" ("Horrible bosses", no original), a atriz que ganhou fama como a Rachel de "Friends" aparece de cabelos castanhos e interpreta uma dentista sensual que abusa de seu assistente.O longa-metragem, que ainda não tem previsão de estreia no Brasil, conta a história de três amigos, vividos por Charlie Day, Jason Bateman e Jason Sudeikis, que planejam vingança contra seus chefes e suas práticas abusivas.Jennifer Aniston interpreta um desses terríveis empregadores, uma dentista obcecada por homens que ataca sexualmente seu assistente, papel de Charlie Day. Assista ao trailer no site oficial do filme."Quero matar meu chefe" é dirigida por Seth Gordon, que comandou a comédia romântica "Surpresas do amor" (2008), com Reese Witherspoon e Vince Vaughn, e episódios das séries de TV "The office" e "Modern family". O elenco ainda traz Kevin Spacey e Jamie Foxx.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Marieta Severo recebe convite para interpretar Dilma Rousseff no cinema (Postado por Erick Oliveira)

A atriz Marieta Severo recebeu convite neste final de semana para interpretar a presidente Dilma Rousseff no cinema.
Segundo a sua assessoria de imprensa, a atriz achou o convite simpático, mas ainda não leu roteiro do filme que será baseado no livro “A Primeira Presidenta”, do jornalista Helder Caldeira.
“Marieta agradeceu o convite, mas ainda vai avaliar agenda, data do filme, período das gravações”, disse a assessoria ao G1.
A reportagem tenta contato com o produtor do filme, Antonio de Assis .
Atualmente, Marieta Severo está no ar como a Nenê de a "A grande família", da TV Globo.
A dona da editora Faces, Bia Willcox, disse à reportagem que o lançamento oficial do livro “A Primeira Presidenta" será no dia 1º de agosto, na Casa do Saber, no Rio de Janeiro.
Segundo Willcox, o produtor Antonio de Assis procurou o autor do livro para tratar sobre o filme há duas semanas. "Eles marcaram uma reunião e tudo começou. Aí, o Antonio ligou para o Helder antes do feriado e disse que a Marieta topou fazer o filme", disse a dona da editora.
O autor, que vai fazer a supervisão do roteiro do filme, disse ao G1 que o livro não trata de uma biografia da presidente, mas de um paralelo entre a trajetória política e a história recente do país. Por isso, segundo ele, não foi necessário pedir autorização de Dilma Rousseff.
Os dados biográficos sobre a presidente para o filme serão levantados por Assis, segundo Caldeira.
“O produtor estima que serão quatro Dilmas no filme. A principal será a Marieta e aí terão outras fases, como infância, adolescência e ditadura”, contou o autor do livro.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

'Desenrola' e curta 'O bolo' vencem festival de cinema em NY (Postado por Erick Oliveira)

O longa "Desenrola", que teve direção de Rosane Svartman, e o curta "O bolo", dirigido por Robert Guimarães e produzido por Isabella Nicolas, foram os vencedores da 9ª Edição do Cine Fest Petrobras - NY e receberam o troféu Lentes de Cristal.

Os filmes foram escolhidos por juri popular. Os votos foram depositados em urnas após as sessões, que segundo os organizadores, este ano tiveram salas cheias, em média 90% de ocupação.

Como já vem sendo uma tradição do festival, o encerramento foi ao ar livre, no Summer Stage, do Central Park. O sol e o céu azul formaram um bom cenário para animar ainda mais a plateia, na maioria brasileiros e americanos, que aplaudiu bastante os artistas participantes da competição.

A atriz Fabiula Nascimento, que faz o papel de uma empregada doméstica em "O bolo" e a produtora Isabella NIcolas festejaram muito o anúncio do resultado. A produtora lembrou que a atriz, durante as filmagens, conseguiu cumprir o compromisso apesar de na época estar fazendo vários trabalhos ao mesmo tempo.

Em entrevista ao G1, Fabiula lembrou o quanto foi difícil organizar o tempo, mas acha que valeu a pena." Estava filmando, gravando na Globo e com Teatro. Foi uma loucura. Os espaços que sobravam a gente aproveitava para filmar. Levamos cinco dias com a ajuda dos amigos", explicou.

Para Fabiula, é muito importante a valorização que os curtas estão atingindo dentro do mercado de cinema. " O curta sempre existiu, ainda hoje temos poucas mostras, mas eu acredito cada vez mais no curta-metragem como aprendizagem. É de total valia" , defendeu.

Esta foi a primeira vez que ela veio a Nova York e para completar recebeu um prêmio. "Está sendo um dia inesquecível na minha vida, Mart'nália, Central Park, sol. Eu estava com viagem marcada para Buenos Aires e o vulcão do Chile não me permitiu. Fiz um plano B e vim para Nova York, justamente na época do Festival e em que estava sendo exibido o curta. O destino não me enganou dessa vez. Ele me trouxe para cá para levar o prêmio para O Brasil. Fiquei muito feliz ", disse animada.

A cada ano o festival vem conquistando mais admiradores americanos para as produções brasileiras e a plateia que foi ao cinema Tribeca para ver "Desenrola" surpreendeu a diretora do longa, Rosane Svartman. " Era uma plateia só de adultos. Eu sentei junto para sentir como seria e foi muito bacana ver que o filme atingiu a sua proposta de durante 1 hora e meia tirar aquelas pessoas dali e levá-las para um outro tempo", afirmou.Rosane explicou que o filme levou cinco anos para ficar pronto e passou por diversos processos. "Começou com uma série de documentários com adolescentes em que os personagens estavam em redes sociais e depois fomos transformando os roteiros levando em discussões em 15 escolas do Rio e de São Paulo. Foram cinco anos deliciosos de vários produtos culturais e de ir em uma direção para retratar o universo adolescente. Acho que uma das grandes ambições do filme é transportar quem não é adolescente para este universo", analisou.

Para Adriana Dutra, uma das diretoras do Festival, o crescimento do público a cada edição já está fazendo os organizadores pensarem em uma ampliação. Atualmente os filmes são exibidos nos cinemas Tribeca, em Manhattan e pode ser que no próximo ano haja salas de exibição também no Brooklyn. "Hoje é um festival da cidade. O público é local. Essa diversidade de Nova York está presente nas salas de cinema. Estamos muito felizes. A nossa intenção é ir para o Brooklyn. Estamos nos organizando e estamos vendo dois ou três lugares. Mas ainda vamos decidir", adiantou a diretora.

Para o escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que baseou o filme "Malu de bicicleta", um dos longas exibidos na competição, é um orgulho poder participar porque a escolha dos filmes é muito significativa. "Essa ponte é muito importante para a cultura brasileira. Ter uma portinha de entrada em um mercado difícil, porque a barreira da língua sempre dificultou muito para o grande público não só no cinema, mas também na literatura brasileira. É uma chance que a gente tem de encurtar essa distância", concluiu.

Na segunda parte da cerimônia o público ficou ainda mais animado. A temperatura que já estava elevada por causa do sol, subiu com a entrada da cantora Mart'nália no palco do Summer Stage. Durante mais de uma hora, ela cantou, dançou e levou a plateia junto com diversos sucessos e alguns sambas enredo, entre eles "Kizomba" (Vila Isabel) e "É hoje" (União da Ilha).E até uma bandeira da Vila Isabel, escola de samba da cantora, estava entre o público. Regina da Vila, que mora há 34 anos em Nova York, fez questão de ir ver a cantora que já foi sua vizinha.

"Eu sou de Vila Isabel, meu esposo é o Vaguinho do Cavaco. Eu amo a Mart'nália. Nós fomos criadas juntas na rua Barão de Cotegipe. É uma alegria ver a Mart'nália aqui em Nova York", disse Regina que além de levar a bandeira e conseguir um lugar bem em frente ao palco, foi vestida com uma camiseta da Vila Isabel.

Depois do show foi exibido o documentário "Elza", que mostra a vida da cantora Elza Soares. O filme foi dirigido por Izabel Jaguaribe e Ernesto Baldan.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Oscar muda regra de indicados a melhor filme (Postado por Erick Oliveira)

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta quarta-feira (15) mudanças no processo de indicação à categoria de melhor filme do Oscar. Agora poderão ser nomeados de cinco a dez concorrentes. A decisão foi votada pela Academia na noite desta terça-feira.
Com a mudança não é mais obrigatória a indicação de dez longas. Agora serão nomeados apenas os votados que atingirem a cota de 5% no topo de melhor filme escolhido pelos votantes. Isso dá mais suspense à cerimônia de indicação, que acontece em janeiro.
"A nomeação a melhor filme deve ser a indicação de um feito extraordinário. Se tivermos apenas oito filmes que realmente mereçam essa honra em certo ano, não sentiremos mais a obrigação de aumentar esse número [para dez]", afirmou Bruce Davis, diretor-executivo aposentado da Academia.
Desde 2010 a Academia passou a incluir dez indicados à categoria de melhor filme. Antigamente eram cinco nomeados.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

'Tropa de elite 2' domina Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (Postado por Erick Oliveira)

longa-metragem recordista de bilheteria do cinema nacional, foi o grande vencedor da 10ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, realizado na noite desta terça-feira (31)  no Teatro João Caetano, Centro do Rio de Janeiro.

Dirigido por José Padilha, o filme concorreu em 16 das 27 categorias e teve "Chico Xavier", também com 16 indicações, como seu maior rival. A trama envolvendo o Capitão Nascimento acabou levando nove troféus, incluindo melhor diretor, melhor ator (Wagner Moura), melhor longa-metragem de ficção e melhor longa escolhido por voto popular. Já o filme de Daniel Filho foi melhor nas categorias de melhor maquiagem, melhor roteiro adaptado e melhor atriz coadjuvante (Cássia Kiss).

Ao fim da premiação, Padilha elogiou as demais produções concorrentes e disse nunca ter considerado "Tropa 2" uma barbada para este ano."
Tivemos grandes filmes, difícil saber quem ia ganhar. E qualquer que fosse o vencedor, seria merecedor. Mas esses prêmios são coisas simbólicas, cinema não é uma corrida, com primeiro, segundo e terceiro lugares", comentou o diretor, que subiu no palco seis vezes ao longo da noite para receber troféus.
"Muita gente que foi premiada não pôde vir [o ator Wagner Moura, o fotógrafo Lula Carvalho e o roteirista Bráulio Mantovani]. Fui pegar o prêmio pelos outros. Nunca tinha subido tantas vezes ao palco. Fiz uma ginástica. Foi bom", brincou o diretor, se apressando em dizer que não pensa em rodar um terceiro filme da franquia.
Empate
Até metade da cerimônia, apresentada pelo humorista Bruno Mazzeo e pela atriz Fabíula Nascimento, "Chico Xavier", "Quincas Berro D'Água" e ""Tropa de elite 2" disputavam a liderança troféu a troféu. Mas na hora dos prêmio principais, o filme de Padilha abriu vantagem. A curiosidade ficou por conta do empate entre Caio Blat, de "As melhores coisas do mundo", e Andre Mattos, de "Tropa 2", na categoria melhor ator coadjuvante.
"Dividir o prêmio com o Caio, que é um ator maravilhoso, e ser finalista junto com Cassio Gabus Mendes [de 'Chico Xavier'] alimenta a nossa alma. A gente vai para o próximo trabalho alimentado e feliz", disse Andre, que termina em julho de filmar "Giovanni Improta", longa dirigido por José Wilker e baseado no personagem criado pelo autor Aguinaldo Silva na novela “Senhora do destino”.
Homenagens
Lucy e Luiz Carlos Barreto foram os grandes homenageados da noite com o prêmio Eleonora de Martinio Salim pelos 50 anos dedicados ao cinema brasileiro.

"Acho que a academia devia ter feito um seguro de vida para um homem de 83 anos poder receber esta homenagem e sofrer esta emoção. Porque isso é sofrimento, mas também uma alegria enorme. E trouxe meus filhos junto. Somos a Família Titanic. Porque, se o cinema não der certo, vamos afundar", disse o produtor, que relembrou a trajetória profissional desde os tempos de repórter fotográfico da revista "Cruzeiro".

"O cinema americano não faz mais filme, faz videogame. Nós fazemos e continuaremos a fazer um cinema humanista. Chega de burocracia. Vamos fazer cinema e botar tudo na tela", concluiu.
Vencedora da categoria de melhor atriz pelo trabalho em "Lula, o filho do Brasil", Glória Pires classificou a noite como "especial, surpreendente e muito emocionante", em parte ligado à família Barreto.
"É uma noite em que se homenageia Lucy e Luiz Carlos. Através deles, comecei no cinema. Além disso, aqui neste teatro, meu pai, o ator Antonio Carlos, foi velado. Ele é minha inspiração", disse Glória, que dedicou o prêmio à pronta recuperação de Fábio Barreto, filho do casal, e diretor do longa — ele sofreu um acidente de carro em dezembro de 2009.
De pé
Outras duas figuras importantes do cinema nacional também seriam homenageadas: o maestro Remo Usai, compositor de trilhas de filmes como "Assalto ao trem pagador", "Mandacaru vermelho", "Kuarup" e a comédia "O trapalhão nas minas do Rei Salomão"; e a atriz, diretora e produtora Norma Bengell, que protagonizou o momento de maior emoção da noite. Depois de entrar no palco sentada em uma cadeira de rodas, pediu ajuda para levantar-se para receber o prêmio.
"Queria ficar de pé para agradecer a vocês. Alguém pode me ajudar? Vocês não sabem a felicidade que é estar aqui. Há oito meses não saía de casa. Muito obrigada", disse Norma que, chorando, também foi aplaudida de pé.
Outro destaque da noite foi o documentário "Dzi Croquettes", de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, que ganhou os prêmios de melhor longa-metragem documentário pelo voto popular e melhor montagem documentário.

As cerca de duas horas de premiação contaram também com uma apresentação da cantora Thalma de Freitas e com a participação dos músicos Pedro Sá e Domenico Lancellotti, que impsovisavam temas ao vivo como trilha sonora para os anúncios dos prêmios.

Confira a seguir a lista completa de premiados:
Melhor curta-metragem de animação: "Tempestade", de Cesar Cabral
Melhor curta-metragem documentário: "Geral", de Anna Azevedo
Melhor curta-metragem de ficção: "Recife frio", de Kleber Mendonça Filho
Melhor longa-metragem estrangeiro: "O segredo dos teus olhos" (Argentina / Espanha), de Juan José Campanella
Melhor efeito visual: Darren Bell, Geoff D. E. Scott e Renato Tilhe, por "Nosso lar"
Melhor longa-metragem infantil: "Eu e meu guarda-chuva", Toni Vanzolini
Melhor figurino: Kika Lopes, por "Quincas berro d'água"
Melhor maquiagem: Rose Verçosa, por "Chico Xavier"
Melhor direção de arte: Adrian Cooper, por "Quincas berro d'água"
Melhor som: Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Leandro Lima, por "Tropa de elite 2"
Melhor trilha sonora: Guto Graça Mello, por "O homem que engarrafava nuvens"
Melhor trilha sonora original: Jaques Morelenbaum, por "Olhos azuis"
Melhor montagem ficção: Daniel Rezende, "Tropa de elite 2"
Melhor montagem documentário: Raphael Alvarez, por "Dzi croquetes"
Melhor fotografia: Lula Carvalho, por "Tropa de elite 2"
Melhor longa-metragem documentário: "O homem que engarrafava nuvens", de Lírio Ferreira
Melhor atriz coadjuvante: Cassia Kiss, por "Chico Xavier"
Melhor ator coadjuvante: André Mattos, por "Tropa de elite 2", e Caio Blat, por "As melhores coisas do mundo"
Melhor roteiro original: Braulio Mantovani e José Padilha, por "Tropa de elite 2"
Melhor roteiro adaptado: Marcos Bernstein, por "Chico Xavier"
Melhor atriz: Glória Pires, por "Lula, o filho do Brasil"
Melhor ator: Wagner Moura, por "Tropa de elite 2"
Melhor direção: José Padilha, por "Tropa de elite 2"
Melhor longa-metragem de ficção: "Tropa de elite 2", de José Padilha
Voto popular - Melhor longa-metragem estrangeiro: "A rede social", de David Fincher
Voto popular - Melhor longa-metragem documentário: "Dzi croquetes", Tatiana Issa e Raphael Alvarez
Voto popular - Melhor longa-metragem nacional: "Tropa de elite 2", de José Padilha